quarta-feira, 2 de abril de 2014

Símbolos

Símbolos Auspiciosos

O Guarda-sol

Simboliza toda a atividade de preservação voltada a todos os seres,

contra a doença, contra agressão, contra forças ameaçadoras,

obstáculos e tudo o mais nesta existência.

O Peixe Dourado

O peixe representa a emancipação de uma consciência

individual de todo sofrimento, a qual conseqüentemente

leva à futura libertação espiritual.

O Vaso Do Tesouro

Simboliza longa vida,

saúde e prosperidade.

O Lótus Branco

Simboliza pureza de corpo,

discurso e mente e o florescimento das

ações na liberação da felicidade.

A Concha Dextrógira

A concha simboliza a difusão dos

ensinamentos do Dharma e o

despertar do sono da ignorância.

O Nó Sem Fim

Um diagrama geométrico que simboliza a

unidade da sabedoria e grande compaixão,

e o caráter ilusório do tempo.

O Estandarte de Vitória

A bandeira marca a vitória das doutrinas

positivas sobre a morte, a ignorância e todas

as negatividades deste mundo.

Roda Do Dharma

Representa o Dharma e a própria iluminação,

a roda simboliza o evoluir da Lei Universal e dos

ensinamentos dos iluminados, em teoria e prática.



Coração Radiante


Símbolo milenar Tibetano, mostra um coração brilhante,
no centro de um lótus de oito pétalas. Representa o poder do coração compassivo, que ilumina o caminho espiritual, representa a luz interior dos sentimentos puros e compassivos, sem os quais, a vida espiritual é vazia e sem sentido.



Animais Sagrados

Os diversos povos da Índia tiveram em comum a fascinação e o respeito pelos animais. Os hindus, budistas e jainas consideravam todas as formas de vida como igualmente importantes, pois as julgavam encarnações de uma energia ou força vital única. Acreditavam que quando uma pessoa morria essa energia era reencarnada em alguma outra forma.

Matar um ser vivo era inadmissível. Até um inseto poderia ser vitalizado pela alma de um antepassado ou amigo. Em uma forma ainda mais forte de expressar esse sentimento pelos animais, a mitologia hindu dotou os deuses de atributos animais.

As Aves

Para os antigos indianos, as aves a voar alto no céu eram uma fonte de inspiração. Associavam-nas muitas vezes com o sol. Com o desenvolvimento do hinduísmo, o poder do sol foi representado por um ser mitológico meio homem, meio ave, chamado Garuda. Milhares de anos depois, alguns imperadores mulçumanos da Índia se interessaram tanto por aves que mandavam buscar as variedades incomuns das terras distantes e determinavam aos seus pintores e escultores que as reproduzissem com realismo.

Os Macacos 

De acordo com um velho mito hindu, um exército de macacos ajudou um dia o lendário herói Rama a salvar sua mulher do demônio Ravana. Como Rama era um avatar de Vishnu, os macacos foram desde então festejados. As fábulas em que os macacos pensam e falam para expor uma lição de moral também fazem parte da educação de todo o menino de origem nobre do país. Os macacos eram animais de estimação de muito desses nobres ou era um dos muitos animais pertencentes aos zoológicos do rajás.

 O Gado Bovino  

Essa tem sido a espécie mais essencial da Índia. Para o hindu, a veneração da vaca faz parte integrante da vida e tem raízes tradicionais profundas. Entretanto, as vacas não são realmente sagradas, a religião hindu só proíbe a matança desses animais.
Para os hindus os touros é que são os animais sagrados. Símbolo da procriação desde os tempos pré-históricos, os touros eram também associados ao deus Shiva, sendo esculpido em seus templos.

 Os Elefantes  

Segundo a mitologia hindu, os primeiros elefantes do mundo possuíam asas e brincavam com as nuvens. Mas um dia, um grupo de elefantes pousou nos galhos de uma árvore debaixo da qual um santo asceta falava a seus discípulos.
Os galhos se quebraram e os elefantes caíram em cima dos discípulos matando vários deles. O santo homem ficou tão zangado que pediu aos deuses que tirassem as asas dos elefantes.
Os elefantes, mesmo sem asas continuaram a ser amigos das nuvens e a ter o poder de pedir que elas tragam as chuvas, por isso os elefantes são ainda hoje venerados na Índia. Os elefantes brancos, além de tudo, são considerados símbolo de boa sorte.



Roda do Dharma


Símbolo do "Dharma", a lei universal e espiritual.
Seus raios representam o Nobre Caminho de Oito Vias.
Em seu centro está o Duplo Dorje, o símbolo
do poder soberano da mente universal, eterna e indestrutível.



Roda da Vida



A Roda da Vida (sânsc. Bhavachakra) foi criada pela extinta escola Sarvastivada, precursora do buddhismo Mahayana. Esta ilustração, muito comum no buddhismo tibetano, é uma representação simbólica da impermanência, dos doze elos da existência interdependente, dos seis reinos da existência cíclica e dos venenos da mente.
A assustadora figura que segura a roda é Yama,

O demônio da morte da mitologia indiana. Aqui, sua terrível presença simboliza a impermanência:
nenhum ser vivo pode escapar de suas garras.

Na borda da roda, doze ilustrações representam os elos da existência condicionada

Uma mulher cega, que não consegue ver a natureza verdadeira, representa a ignorância;

Um homem fazendo um pote representa a vontade;

Um macaco pulando de galho em galho representa a consciência;

Um barco com duas pessoas representa o nome-e-forma;

Uma casa com seis janelas representa o conjunto dos seis sentidos;

Um casal se abraçando representa o contato;

Um homem com um olho ferido por uma flecha representa a sensação;

Um homem tomando bebida alcoólica representa o desejo;

Um homem ou um macaco agarrando uma fruta representa o apego;

Uma mulher grávida representa a existência;

Uma mulher dando à luz representa o nascimento;

Uma pessoa carregando um cadáver representa a velhice-e-morte.

A parte principal da roda é dividida em seis partes, representando os seis reinos da existência cíclica (sânsc. samsara). Na parte de baixo, estão os três reinos inferiores: os seres do inferno (sânsc. naraka), os espíritos carentes ou fantasmas famintos (sânsc. preta) e os animais (sânsc. tiryak). Na parte de cima, estão os três reinos superiores: os deuses (sânsc. deva), os semi-deuses ou titãs (sânsc. asura) e os humanos (sânsc. manushya).


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